No dia seguinte, uma chuva rápida
pela manhã, mas logo o céu voltou de brilho intenso. Com o mar em águas calmas,
resolvi ir nadando até os rochedos. De lá, tinha-se uma vista fascinante do
encontro do mar com o céu – Uma obra de arte de Deus. Depois de ter ido e vindo
por várias vezes da praia até os rochedos resolvi dar um mergulho mais
profundo, até onde meus pulmões pudessem aguentar. Impressionante como era
magnífico ver tudo aquilo. E num ponto distante dos rochedos até a ponta da
praia, avistei entrando no mar, ela, a Sereia. Parecia que andava sobre as
águas e mergulhava em câmera lenta. Naquele dia estava decidido em me aproximar
e saber quem era de onde vinha, o que fazia... Por que sumia daquela maneira,
por que estava sempre sozinha. Enfim, desvendar o mistério daquela mulher
fascinante. Mas os dias se passaram e eu não conseguia me aproximar da Sereia.
Era muito estranho: Toda vez que avistava, ela estava de olhar sereno,
adocicado, parecia que me vigiava à distância, que seguia os mesmos passos, mas
que por incrível que poderia parecer, nunca existiu uma situação em que eu
pudesse conversar com ela. Era incrível, mas a pura realidade.
TRECHO
DO LIVRO
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