06 março 2016

LIVRO - A HISTÓRIA DE COLBI EDUARD RYAN 2a. EDIÇÃO

No dia seguinte, uma chuva rápida pela manhã, mas logo o céu voltou de brilho intenso. Com o mar em águas calmas, resolvi ir nadando até os rochedos. De lá, tinha-se uma vista fascinante do encontro do mar com o céu – Uma obra de arte de Deus. Depois de ter ido e vindo por várias vezes da praia até os rochedos resolvi dar um mergulho mais profundo, até onde meus pulmões pudessem aguentar. Impressionante como era magnífico ver tudo aquilo. E num ponto distante dos rochedos até a ponta da praia, avistei entrando no mar, ela, a Sereia. Parecia que andava sobre as águas e mergulhava em câmera lenta. Naquele dia estava decidido em me aproximar e saber quem era de onde vinha, o que fazia... Por que sumia daquela maneira, por que estava sempre sozinha. Enfim, desvendar o mistério daquela mulher fascinante. Mas os dias se passaram e eu não conseguia me aproximar da Sereia. Era muito estranho: Toda vez que avistava, ela estava de olhar sereno, adocicado, parecia que me vigiava à distância, que seguia os mesmos passos, mas que por incrível que poderia parecer, nunca existiu uma situação em que eu pudesse conversar com ela. Era incrível, mas a pura realidade.

TRECHO DO LIVRO