03 junho 2016

LIVRO - DEUS DO IMPOSSÍVEL - OS MILAGRES DE JESUS



Deus é bom, sempre bom. Às vezes, porém, não conseguimos ver a bondade de Deus nas circunstâncias da vida, mas, mesmo assim, Deus continua sendo sempre bom.
          Havia um súdito que dizia sempre para o rei que Deus é bom. Um dia saíram para caçar e um animal feroz atacou o rei e ele perdeu o dedo mínimo. O súdito ainda lhe disse: Deus é bom. O rei mandou prendê-lo. Noutra caçada o rei foi capturado por índios antropófagos. Na hora do sacrifício o cacique percebeu que ele era imperfeito, porque lhe faltava um dedo. O rei foi solto e chegou para o súdito e disse-lhe: é verdade, Deus é bom. Mas por que então, eu lhe mandei para a prisão? O súdito, respondeu: porque se estivesse contigo eu seria sacrificado. As tempestades da vida não anulam a bondade de Deus. Não haveria o arco-íris sem a tempestade, nem o dom das lágrimas sem a dor. Só conseguimos enxergar a majestade dos montes quando estamos no vale. Só enxergamos o brilho das estrelas quando a noite está trevosa É das profundezas da nossa angústia que nos erguemos para as maiores conquistas da vida. Jesus passara todo o dia ensinando à beira-mar sobre o Reino de Deus. Ao final da tarde, ele deu uma ordem para os discípulos para entrarem no barco e passarem para a outra margem, para a região de Gadara, onde havia um homem possesso. Enquanto atravessam o mar, Jesus cansado da faina, dormiu e uma tempestade terrível os surpreendeu, enchendo dágua o barco. Os discípulos apavorados clamaram a Jesus. Ele repreendeu o vento, o mar e os discípulos e aqueles homens apavorados com a fúria dos ventos ficaram maravilhados diante do seu milagre”.
          Analisando este texto, podemos sintetizá-lo em seis pontos básicos:
·        Uma noite a bordo;
·        Uma tempestade furiosa;
·        Um clamor desesperado;
·        Um milagre impressionante;
·        Uma reprovação amorosa e um efeito profundo.

          Aprendemos aqui algumas lições importantes: Em primeiro lugar, as tempestades da vida são inesperadas.
          O Mar da Galiléia era famoso por suas tempestades. É um lago de águas doces, de 21 quilômetros de comprimento por 14 de largura, há 220 metros a baixo do nível do Mar Mediterrâneo e é cercado de montanhas por três lados, que têm até 300 metros de altura. Os ventos gelados do Monte Hermon (2.790m), coberto de neve durante todo o ano, algumas vezes, descem com fúria dessa região alcantilada e sopram com violência, encurralados pelos montes, caindo sobre o lago, encrespando as ondas e provocando terríveis tempestades.
          A palavra usada é seismós terremoto (Mt 24:7). As tempestades da vida são também inesperadas: é um acidente, uma enfermidade, uma crise no casamento, um desemprego. As tempestades não mandam telegrama. Elas chegam em nossa vida sem mandar recado e sem pedir licença. As tempestades, algumas vezes nos colhem de surpresa e nos deixam profundamente abalados. Como seguidores de Cristo devemos estar preparados para as tempestades que certamente virão. Os discípulos tinham passado o dia ouvindo o Mestre e fazendo sua obra, mas isso não os isentou da tempestade. Eles amavam a Jesus e tinham deixado tudo para segui-lo, mas isso não os poupou do mar revolto. As aflições e as tempestades da vida fazem parte da jornada de todo cristão. Em segundo lugar, as tempestades da vida são perigosas. Mateus diz que o barco era varrido pelas ondas (Mt 8:24). Marcos diz que se levantou grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água (Mc 4:37). Lucas diz que sobreveio uma tempestade de vento no lago, correndo eles o perigo de soçobrar (Lc 8:23). As tempestades da vida também são ameaçadoras.
          Elas são perigosas. São verdadeiros abalos sísmicos e terremotos na nossa vida. Muitas vezes as tempestades chegam de forma tão intensa que deixam as estruturas da nossa vida abaladas. Põem no chão aquilo que levamos anos para construir. É um casamento edificado com abnegação e amor, que se desfaz pela tempestade da infidelidade conjugal. É um sonho nutrido na alma com tanto desvelo que se transforma num pesadelo. De repente uma doença incurável abala a família, um acidente trágico ceifa uma vida cheia de vigor, um divórcio traumático deixa o cônjuge ferido e os filhos amargurados. Uma amizade construída pelo cimento dos anos naufraga pela tempestade da traição. Em terceiro lugar, as tempestades da vida são inadiministráveis. Elas são maiores do que nossas forças.
          Os discípulos se esforçaram para contornar o problema, para saírem ilesos da tempestade. Mas eles nada puderam fazer para enfrentar a fúria do vento. Seus esforços não puderam vencer o problema. Eles precisaram clamar a Jesus. O problema era maior do que a capacidade deles de resolver. Há problemas que nos deixam com uma profunda sensação de impotência. Não temos força para resistir a fúria dos ventos e a força das ondas. Certa feita, Josafá, rei de Judá, foi encurralado por três inimigos que se armaram até os dentes para atacar Jerusalém. Mandaram-lhe um recado insolente, dizendo que o rei não podia escapar de suas mãos. Josafá teve medo, pôs-se a buscar a Deus e decretou um jejum em toda a nação. 
TRECHO DO LIVRO

29 maio 2016

LIVRO - P E C A D O S

Era o fruto proibido as relações sexuais, como alguns têm afirmado? As Escrituras não apoiam essa ideia. Primeiro porque, quando Deus estabeleceu a proibição, Adão estava sozinho e evidentemente continuou assim por um tempo. Segundo, Deus mandou que Adão e Eva ‘fossem fecundos, se tornassem muitos e enchessem a terra’. É claro que Deus não os mandaria violar sua lei e depois os sentenciaria à morte por fazerem isso. Terceiro, Eva comeu do fruto antes de Adão e depois o deu também a seu esposo.  Fica claro que o fruto proibido não era o sexo. A árvore do conhecimento era uma árvore de verdade. No entanto, ela representava o direito de Deus, como Legislador, de decidir o que é bom e o que é mau para suas criaturas humanas. Portanto, comer da árvore não era apenas um roubo — tomar algo que pertencia a Deus —, mas era também uma tentativa presunçosa de conseguir autodeterminação, ou independência moral. Observe que logo depois de mentir a Eva, dizendo que ela e seu marido ‘positivamente não morreriam’ se comessem do fruto, Satanás afirmou: “Porque Deus sabe que, no mesmo dia em que comerdes dele, forçosamente se abrirão os vossos olhos e forçosamente sereis como Deus, sabendo o que é bom e o que é mau.” Entretanto, quando comeram do fruto, Adão e Eva não obtiveram esclarecimento igual ao de Deus sobre o que é bom e o que é mau. De fato, Eva disse a Deus: “A serpente — ela me enganou.” Mas Eva conhecia a ordem de Deus, tanto que a repetiu para a serpente, que foi usada por Satanás como seu porta-voz. Assim, sua atitude foi de desobediência deliberada. Adão, por outro lado, não foi enganado. Em vez de obedecer lealmente ao seu Criador, ele ouviu sua esposa, preferindo também seguir um proceder independente. Ao declarar sua independência, Adão e Eva prejudicaram de modo irreparável seu relacionamento com Jeová e gravaram em si mesmos, diretamente em seus genes, a marca do pecado. É verdade que eles viveram centenas de anos, mas começaram a morrer “no dia” em que pecaram, assim como acontece a um galho que é cortado duma árvore. Além disso, pela primeira vez, eles se sentiram angustiados. Perceberam que estavam nus e tentaram se esconder de Deus. Também sentiram culpa, insegurança e vergonha. O pecado produziu uma agitação dentro deles: era sua consciência os acusando do proceder errado. A fim de cumprir sua palavra e se apegar aos seus padrões sagrados, Deus foi justo ao sentenciar Adão e Eva à morte e expulsá-los do jardim do Éden. Desse modo, o Paraíso, a felicidade e a vida eterna foram perdidos, dando lugar ao pecado, ao sofrimento e à morte. Que tragédia para a humanidade! Entretanto, imediatamente após sentenciar o casal, Deus prometeu, sem comprometer seus padrões justos, reverter todo o dano causado pelo pecado deles.Jeová decidiu tornar possível que a descendência de Adão e Eva fosse liberta do pecado e da morte. Ele realizou isso por meio de Jesus Cristo. Por intermédio dele, Deus eliminará o pecado e todos os seus efeitos e transformará a Terra num paraíso global, exatamente como ele intencionou no início.
PREFÁCIO DO LIVRO