A
reencarnação, um dos princípios básicos do Espiritismo, é, ao mesmo
tempo, fator explicativo para as diferenças que atingem as pessoas no
contexto social, bem como esperança diante dos desafios que a vida
terrena oferece. Tem por
finalidade desenvolver a inteligência e é uma oportunidade de prova,
expiação ou missão. Sobretudo, ela leva ao progresso espiritual e à
participação na obra da criação. Tudo
começa com um estado de transição, em que o espírito passa por um
momento de e perturbação e perda gradativa da consciência de si mesmo.
Este é um estágio preparatório para o nascimento. A infância, que vai do
nascimento à puberdade, é um período de repouso do espírito, que nessa
fase está mais acessível às
impressões que recebe. Para os pais esse é o momento de imprimir
conceitos e orientações capazes de auxiliarem o adiantamento deste que
se lhe apresenta como filho ou filha. O diálogo é insubstituível no
processo educativo. E a par da educação do corpo é fundamental educar a
alma. Esse período exige muito dos pais diante do compromisso aceito na
espiritualidade de receber filhos na Terra. Embora
a criança apresente, geralmente, um estado de inocência e de
fragilidade, é um espírito necessitado de orientação e amparo. Não se
veem crianças dotadas dos piores instintos? Donde provirão instintos tão
diversos em crianças da mesma idade, educadas em condições idênticas e
sujeitas às mesmas influências? A
infância representa um período acessível aos conselhos. A delicadeza da
idade infantil torna a criança branda e receptiva aos conselhos da
experiência dos pais. É um período em que se pode reformar e reprimir os
maus pendores. Tal o dever que Deus impôs aos pais, missão sagrada de
que terão de prestar contas. A
reencarnação atesta a justiça divina oferecendo oportunidade de
encontros e reencontros educativos através dos quais se cumpre a lei de
causa e efeito e, sobretudo, é o caminho que leva a Deus.
PREFÁCIO DO LIVRO
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