Na Antiguidade, dizia-se que “O pensamento é o passeio da alma”,
pois este era considerado uma atividade na qual saímos de nós mesmos sem
sairmos de nosso interior. Em nosso cotidiano, usamos as palavras pensar e
pensamento em sentidos variados, podendo se constituir em uma atividade
solitária, invisível para nós e que precisa ser proferida para ser
compartilhada, ou também se traduzir em sinais corporais e visíveis. Há várias
maneiras de se interpretar o pensar, que pode ser visto como preocupação cisma
ou dúvida; pode ser sinônimo de deliberação e de decisão, como algo que resulta
numa ação; pode se referir a algo que se pode ou não querer, algo voluntário e
deliberado, uma forma de atenção e concentração; pode representar uma
determinada ideia que, definindo algum assunto, foi publicamente anunciada; ou
pode ainda, conforme mencionado por Descartes na frase “Penso, logo existo”,
indicar a própria essência da natureza humana. Podemos inclusive supor que há
bons e maus pensamentos.
Trecho do Livro
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