... Depois de ficarem na
expectativa por muitos minutos, viu-se as últimas pessoas sendo salvas pelos
bombeiros: Estavam de mãos dadas Jardel e a comissária Mari. Eles ficaram no
avião para salvar o senhor racista e ateu que após o impacto do avião no solo,
sofreu uma pancada violenta na cabeça e ficou desacordado: - Se
não fosse a ação rápida de Jardel e da comissária Mari em socorrê-lo entre os
escombros que ficaram dentro da aeronave, o senhor racista e ateu teria
morrido.-
Ambulância! Ambulância! Temos que remover esse senhor imediatamente para o
hospital. Ele está perdendo muito sangue. Todos passageiros que estavam no avião, além
do susto e do medo, tiveram apenas escoriações leves, exceto aquele senhor
racista e ateu que apresentou um quadro clínico muito grave: - Vamos
leva-lo imediatamente para o Hospital de Clínicas. -
Emergência! Emergência! A ambulância trazendo o senhor racista e ateu, cujo se soube que seu
prenome era Adolpho, chegou rapidamente ao Hospital de Clínicas, que já tinha
sido avisado pelos bombeiros da gravidade do paciente: -
Levem-no imediatamente para a sala de cirurgia! Assim que deu entrada no
Hospital de Clínicas, a família do senhor Adolpho chegou, ao mesmo tempo: - Onde
está meu marido! Onde está meu marido! Uma senhora estava desesperada, era a esposa
do racista Adolpho e sabia que o marido tinha tido uma pancada forte na cabeça
que ocasionou um coagulo em seu cérebro: - Vamos
ter que fazer a cirurgia imediatamente. Façam os preparativos enquanto vamos
chamar o Dr. Antonio de Medeiros Lima e
Silva. Disse um enfermeiro. Imediatamente o Dr.
Antonio de Medeiros se deslocou para a sala de cirurgia. Ao passar pela
recepção onde se se encontravam os familiares do racista Adolpho, foi interpelado
de forma agressiva pela esposa que chorava copiosamente e tinha os olhos
arregalados de tanta raiva e de inconformismo: - É
esse negro quem vai operar meu marido? Você é médico? Prove que você é médico.
Eu quero um médico! Enquanto a esposa
fazia o maior escândalo na porta da sala de cirurgia, outros familiares
tentavam de todas as maneiras fazer a transferência do senhor Adolpho para
outro hospital: - Não
temos tempo para fazer a transferência para outro hospital. Ele tem que ser
operado imediatamente, senão vai perder a vida. E deu-se início na
cirurgia, complicada por ele ter perdido massa encefálica. Durante a cirurgia
comandada pelo Dr. Antonio de Medeiros, houve a necessidade de fazer uma
transfusão de sangue. Os outros passageiros acidentados do avião estavam no
mesmo hospital para fazer curativos e ficarem em observação, visando tirar
qualquer dúvida de um possível agravamento de suas condições clínicas: - Vamos
examinar todos e descobrir quem pode doar o sangue para o senhor Adolpho. O sangue de seus familiares não foi
compatível. Dentre todos, somente Jardel e a comissária Mari tinham o tipo
sanguíneo compatível com o sangue necessário para salvar a vida do racista
Adolpho: - Estamos à
disposição para doar o sangue necessário para salvar a vida desse senhor. Compreenderam Jardel e Mari. A cirurgia completa durou quase quinze
horas. Durante os procedimentos cirúrgicos, Adolpho teve três paradas
cardiorrespiratórias. Foi preciso reanimá-lo e “ressuscitá-lo” com ajuda dos
aparelhos. Dr. Antonio de Medeiros realizou a cirurgia
com competência e experiência de um grande médico. No dia em que teve alta, Adolpho
foi visitado por Jardel e a comissária Mari, que lhe desejaram boa saúde e
pediram que Deus o abençoasse. Na sala de espera estavam sua esposa e alguns
familiares, todos disfarçados com óculos escuros, olhando para os cantos da
sala e falando ao telefone celular, enquanto o Dr. Antonio de Medeiros assinava
o documento da alta médica, dizendo ao paciente: - Vá com Deus, senhor Adolpho. Que o senhor e
sua família possam refletir sobre a vida. Tenha uma vida regada de saúde. Deus
te abençoe!
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